Você já parou para pensar de onde vem aquele brilho que parece grudar até na alma? A verdade por trás desse pequeno encanto é surpreendente.
O brilho que conhecemos é feito a partir de um grande rolo de plástico triturado em micropedaços de 1 milímetro quadrado (1 mm²). Uma variedade de matérias-primas é utilizada nesse processo, incluindo PVC, PET, filme metalizado ou uma combinação desses materiais.
Cada grão de glitter é cortado de forma hexagonal, uma medida que visa diminuir o risco de causar danos aos olhos. Para enxergar isso com clareza, é necessário um microscópio.
Mas o corte precisa ser preciso; qualquer irregularidade compromete a capacidade do glitter de refletir a luz, perdendo assim seu brilho característico.
Entretanto, por mais deslumbrante que seja, o glitter carrega consigo um grande impacto ambiental. De acordo com o biólogo marinho Cláudio Gonçalves, o glitter, por ser tão pequeno, não é facilmente removido durante o tratamento do lixo ou esgoto.
Mesmo após passar por diversos processos de purificação, o brilho tende a persistir. Quando alcança os oceanos, ele interfere até mesmo na fotossíntese das algas, afetando assim todo o ecossistema marinho.
Portanto, ao usar glitter, é importante estar ciente do seu impacto no meio ambiente e buscar alternativas mais sustentáveis sempre que possível.