Suspensa no teto do Museu da Areia de Nima, na cidade de Oda, Japão, a maior ampulheta já feita tem medido o tempo desde 1° de janeiro de 1991.
Com impressionantes 5,2 metros de altura, seus bulbos têm 1 metro de largura e a areia – totalizando 1 tonelada – leva um ano para fluir completamente de uma extremidade à outra. Isso representa 629,1 bilhões de grãos de areia, com 0,11 milímetro cada um, passando por um duto de apenas 0,87 milímetro de largura.
O museu, um complexo de seis prédios piramidais envidraçados, abriga a ampulheta pendurada no teto da pirâmide mais alta, tornando-se uma atração imperdível para visitantes de todo o mundo.
A origem exata da ampulheta é incerta, mas é provável que ela tenha derivado da clepsidra, um relógio que usa água em vez de areia. Registros de clepsidras datam de 1500 a.C. no Egito e na Babilônia.
A mais antiga evidência clara de uma ampulheta moderna vem de um afresco italiano de 1388 d.C. Durante as Grandes Navegações, as ampulhetas se tornaram populares devido à sua resistência ao movimento dos barcos, proporcionando uma forma confiável de medir o tempo no mar.
Visitar o Museu da Areia de Nima não é apenas uma oportunidade para ver esta monumental ampulheta, mas também para explorar a história fascinante de como a humanidade tem medido o tempo ao longo dos séculos.