Um estudo recente revelou uma realidade alarmante: as taxas de mortalidade entre homens negros na faixa etária de 18 a 24 anos são “significativamente mais altas em comparação às de homens brancos”. Embora essa discrepância se reduza após os 45 anos, ela continua a ser preocupante.
O ano de 2017 foi marcado por um triste recorde: 17,6 mil mortes de negros por homicídios, em comparação com 4,1 mil mortes de homens brancos assassinados.
Esses dados não apenas destacam a gravidade da situação, mas também revelam uma disparidade entre as internações por agressão. Em 2017, por exemplo, a média mensal de mortes por agressão foi de 4 mil negros contra 1,1 mil brancos. Embora os números tenham diminuído em 2022, ainda são alarmantes: 2,7 mil negros contra 747 brancos.
A pesquisa também destacou a disparidade entre as mulheres. De 2012 a 2022, 13,6 mil mulheres negras perderam suas vidas devido a disparos de arma de fogo, enquanto 5,5 mil mulheres brancas enfrentaram o mesmo destino.
Esses números são um chamado à ação para políticas públicas mais eficazes, especialmente para grupos em situação de vulnerabilidade. É crucial direcionar esforços para garantir a segurança e proteção de todos os cidadãos, independentemente de sua raça ou cor.
O estudo, baseado em registros médicos de agressões que resultaram em internações ou mortes, destaca a importância de um maior detalhamento desses dados para uma compreensão mais precisa e uma resposta mais eficaz aos desafios enfrentados por nossa sociedade.
Com informações de Portal G1