No Dia Mundial dos Oceanos, comemorado nesta terça-feira (8), a Portos do Paraná reforça o compromisso com a preservação do ambiente, que ocupa 71% da superfície da Terra, é importante para a atividade econômica de milhões de famílias, além de ajudar a regular o clima do planeta.
A empresa pública, que administra os portos de Paranaguá e Antonina, desenvolve uma série de programas para preservação da água relacionados, direta ou indiretamente, com os oceanos. “Nossos mares e oceanos são muito mais que vias de navegação. São fonte de alimento, renda e vida”, diz o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.
Por isso, segundo ele, a preocupação é minimizar os impactos da atividade portuária e possibilitar o desenvolvimento sustentável dos portos paranaenses. “Cinco dos mais de 20 programas ambientais ativos nos portos de Paranaguá e Antonina são de monitoramento do ecossistema aquático”.
A qualidade da água é monitorada em 32 pontos, na superfície, no meio e fundo da coluna d’água. As análises acontecem no complexo estuarino de Paranaguá e no mar aberto, além da Ilha do Mel.
Outro indicador é a biota aquática. O monitoramento realizado pela autoridade portuária já identificou mais de 100 espécies de peixes, 60 espécies de crustáceos e centenas de microrganismos planctônicos e bentônicos.
A Portos do Paraná verifica, ainda, o adequado gerenciamento da água de lastro. A troca da água internacional, usada nos tanques dos navios para navegação, é uma exigência da Marinha do Brasil e a autoridade portuária é responsável pelo acompanhamento dos formulários preenchidos pelas embarcações. A medida tem o objetivo de evitar bioinvasão por espécies marinhas vindas de outros países.
MANGUES
Os manguezais que estão nas áreas de abrangência dos portos de Paranaguá e Antonina também são monitorados com frequência. Acontecem coletas trimestralmente e, em cada ponto, é feita a coleta manual dos indivíduos presentes no sedimento. Também são realizados censos de tocas de caranguejo e recolhidas espécies presentes nas árvores, troncos e raízes.
Berbigões também são coletados na maré baixa, manualmente, para análise de agentes contaminantes, em laboratório. Essas ações garantem que espécies que usam os mangues para se reproduzir possam voltar com saúde e segurança aos oceanos.
Fonte: AEN/Portos do Paraná
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná