O número de emplacamentos de veículos aumentou 11% no Paraná nos 10 dias seguintes ao anúncio do governador Carlos Massa Ratinho Junior sobre a redução da alíquota do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
A medida, apresentada em 20 de agosto, prevê a queda da taxa de 3,5% para 1,9% a partir de 2026, tornando-a a menor do Brasil. O projeto segue em tramitação na Assembleia Legislativa.
CRESCIMENTO
De acordo com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), entre os dias 10 e 19 de agosto, período anterior ao anúncio, foram registrados 10.647 emplacamentos. Já entre 20 e 29 de agosto, o número subiu para 11.807, uma média diária de 1.118. Apenas no dia 20, quando a proposta foi divulgada, o órgão contabilizou 1.418 novas placas.

BALANÇO
O crescimento acompanha a tendência registrada ao longo do ano. Entre janeiro e agosto de 2025, o Paraná registrou 233.127 emplacamentos, alta de 34% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram 174.033.
O volume já supera todo o ano de 2022, que teve 215.461 registros, e se aproxima do total de 2023, com 236.254. Em 2024, o número fechou em 286.111.
TIPOS
Entre os veículos emplacados em 2025, os automóveis lideram com 97.719 registros, 15 mil a mais que no ano anterior. As motocicletas também apresentaram forte crescimento, passando de 40.865 em 2024 para 62.149 neste ano, um avanço de 52%.
O levantamento aponta ainda: 37.522 caminhonetes, 20.119 motonetas, 15.295 camionetas, 13.132 utilitários, 11.496 reboques, 10.038 semirreboques, 7.769 caminhões, 7.283 caminhões tratores, 1.549 ônibus, 968 ciclomotores, 906 micro-ônibus, 114 tratores de rodas, 27 motorhomes, 20 triciclos e cinco quadriciclos.

IPVA
Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a redução da alíquota do IPVA deve beneficiar cerca de 3,4 milhões de proprietários de automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas, o que corresponde a 83% da frota tributada do Paraná.
Ainda de acordo com o governo estadual, o aumento no número de emplacamentos é um dos fatores que devem compensar a redução na alíquota, evitando grandes impactos na arrecadação.
Com informações da AEN








