O Instituto Água e Terra (IAT) promoveu visitas ao viveiro florestal de Morretes, no Litoral do Paraná, como parte do projeto “Um dia no Viveiro”. A iniciativa, integrada ao Verão Maior Paraná, visa incentivar o interesse e conhecimento sobre a produção de mudas nativas. Além de mudas nativas, o viveiro também produz mudas de espécies de restinga, fundamentais para a proteção das praias em situações de enchentes e processos erosivos, bem como para abrigo da biodiversidade local.
O projeto abriu a visitação nos dias 10 e 24 de janeiro, oferecendo 10 vagas por dia para veranistas e moradores da região. O objetivo foi proporcionar uma experiência educativa sobre a produção e cuidados de mudas nativas do Paraná, envolvendo tanto aspectos teóricos quanto práticos.
A bióloga do IAT, Roberta Scheidt Gibertoni, destaca a importância de mostrar aos visitantes o processo complexo da produção de mudas, desde a coleta de sementes até o plantio. O tour incluiu informações sobre o manuseio de plantas e detalhes sobre a produção de cerca de 20 espécies diferentes no Viveiro de Morretes, contribuindo para a restauração ambiental.
Genivaldo Tenório Pereira, morador de Campina Grande do Sul, elogiou a experiência e destacou o aprendizado sobre a catação de sementes e todo o processo até levar a planta germinada para o campo.
O IAT possui dois laboratórios de sementes e 19 viveiros florestais em todo o estado, produzindo mais de 100 espécies florestais nativas. Essas mudas são distribuídas gratuitamente para recuperação de áreas degradadas. Produtores rurais podem solicitar as mudas através do aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store e Apple Store, ou pelo Sistema de Gestão Ambiental (SGA) no site www.sga.pr.gov.br. As mudas são fundamentais para a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), permitindo a conformidade com a legislação ambiental.
Com informações e imagens da Agência Estadual de Notícias