A Secretaria de Estado da Educação do Paraná implantou internet de alta velocidade em 18 escolas indígenas do Estado ao longo do primeiro semestre de 2025. A iniciativa faz parte de um projeto que visa garantir conectividade via satélite a 150 escolas estaduais em áreas afastadas, como comunidades indígenas, escolas do campo, assentamentos rurais e ilhas.

Com a instalação da rede Starlink, que oferece conexão de 200 Mbps, estudantes e professores já relatam melhorias significativas no cotidiano escolar. A Escola Estadual Indígena, em Pontal do Paraná, foi uma das primeiras contempladas.
No Colégio Estadual Indígena Pindoty, na Ilha da Cotinga, em Paranaguá, a diretora Taciana Bogo destacou o impacto da internet na rotina pedagógica. “É uma ferramenta a mais para auxiliar professores e alunos. Através dela, os estudantes interagem com o mundo e desenvolvem novos conhecimentos”, explicou.

O projeto representa um investimento de R$ 18 milhões do Governo do Estado e já beneficiou diretamente mais de 11 mil estudantes.
Além de melhorar o acesso a plataformas digitais como Khan Academy, Enem Paraná e Inglês Paraná Teens, a nova infraestrutura também tem sido utilizada para ampliar o repertório cultural e pedagógico nas escolas indígenas.
As escolas também receberam melhorias estruturais, como entrega de chromebooks, aparelhos de ar-condicionado e substituição de salas de madeira.

Atualmente, a rede estadual do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Guarani, Kaingang, Xokleng e Xetá. O ensino é bilíngue e intercultural, respeitando as especificidades de cada povo. Com a inclusão de componentes como filosofia indígena, robótica e audiovisual, o currículo busca unir tradição e inovação.
Com informações da AEN









