O navio-escola Ciências do Mar I, do Ministério da Educação, atracou nesta semana no Porto de Paranaguá para receber estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
NAVIO-ESCOLA
A embarcação percorre a costa brasileira oferecendo experiências práticas a universitários por meio de estudos e pesquisas embarcadas. A ação é coordenada pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), com apoio da Portos do Paraná desde 2017.
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
ESTRUTURA
Com 32 metros de comprimento, o navio comporta 18 pesquisadores e oito tripulantes. É equipado com cinco guinchos, um guindaste, redes de pesca, garrafas para coleta d’água em diferentes profundidades e dois laboratórios embarcados. A iniciativa integra o Programa de Pós-Graduação em Ciências do Mar (PPGMar), voltado à formação de profissionais especializados no ambiente marinho.
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
APOIO
A Portos do Paraná auxilia nas manobras de atracação e desatracação do navio. A última visita da embarcação ao terminal havia ocorrido em 2022.
“Nós focamos na produtividade das movimentações, mas também temos ações de fortalecimento com a comunidade. Receber o navio da FURG é uma prova disso e revela o nosso interesse e apoio às pesquisas marinhas e ao estudo da Baía de Paranaguá”, afirmou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
IMERSÃO
Na semana passada, outro grupo de estudantes da UFPR (curso de Oceanografia em Pontal do Paraná) e do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (curso de Engenharia de Pesca) participou de uma atividade imersiva a bordo do navio, na Baía de Paranaguá.
O professor da UFPR, Luiz Cotovicz, acompanhou a turma. “Nós chamamos o navio de Laboratório de Ensino Flutuante, o LEF. O objetivo é propiciar aos pesquisadores uma experiência prática embarcada”, explicou.
RELATOS
A estudante de Oceanografia Isabelly Smek participou da viagem pela primeira vez.
“Eu só tinha a noção de navegar dentro da baía, e esta foi a primeira vez que fiquei em mar aberto. Tive uma outra impressão de como é o oceano. É uma experiência muito diferente”, declarou.
Os estudantes do Mato Grosso do Sul enfrentaram 20 horas de estrada até Paranaguá.
“Embora eles estudem muito sobre o oceano e a navegação, todos moram muito longe da costa, então é muito difícil ter essa vivência prática. Para nós, Paranaguá é o local mais próximo, que nos permitiu uma experiência fantástica”, afirmou a coordenadora do curso de Engenharia de Pesca do IFMS, Suelen Pini.