Uma nova variante da Covid-19, chamada XEC, foi identificada no Rio de Janeiro. Esta cepa é uma derivação da Ômicron e já estava se espalhando por outros países. No Brasil, os primeiros casos foram confirmados pelo Instituto Oswaldo Cruz em duas pessoas residentes na capital fluminense, que não viajaram recentemente ao exterior.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, ambos os pacientes apresentaram sintomas leves, semelhantes a um resfriado, e se recuperaram sem complicações.
Nesta semana, a variante também foi detectada em pacientes de São Paulo e Santa Catarina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a XEC como uma “variante sob monitoramento” desde 24 de setembro, devido a mutações que podem torná-la mais transmissível em comparação a outras linhagens.
A XEC começou a chamar atenção entre junho e julho de 2024, quando houve um aumento de casos na Alemanha. Desde então, a variante se espalhou rapidamente pela Europa, Américas, Ásia e Oceania, com mais de 35 países registrando casos.
Especialistas indicam que a XEC pode ser mais transmissível, mas seu comportamento no Brasil ainda precisa ser observado. O impacto da variante pode variar no país devido à resposta imunológica da população, que foi exposta a diferentes cepas ao longo da pandemia.
Apesar da nova cepa, dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e do Infogripe, da Fiocruz, não indicam um aumento nos casos de Covid-19 na cidade.
Os sintomas da XEC são semelhantes aos de outras variantes e incluem febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo, e perda de olfato e apetite. A vacinação em dia, com doses de reforço atualizadas, continua sendo a principal estratégia para prevenir casos graves e hospitalizações.
As autoridades de saúde recomendam manter os cuidados de higiene e, caso apresentem sintomas gripais, procurar uma unidade de saúde para realizar testes.
Com informações da Carta Capital