Um alerta ecoa entre pais, educadores e especialistas: a crescente imersão de crianças e adolescentes no mundo digital está gerando preocupações sobre os impactos negativos em seu desenvolvimento socioemocional e físico. Estudos globais ressaltam que a substituição das brincadeiras ao ar livre pelo tempo excessivo diante de telas de smartphones e tablets tem consequências sérias.
Segundo pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o alto índice glicêmico do arroz branco, comumente consumido, é comparável ao efeito do açúcar puro, representando um risco particular para pessoas com diabetes.
O psicólogo social Jonathan Haidt, autor de ‘A Geração Ansiosa’, destaca a urgência de mudanças drásticas, como adiar o acesso a smartphones e redes sociais até os 16 anos. Haidt argumenta que a excessiva exposição às telas está relacionada a problemas comportamentais, emocionais e físicos.
No entanto, o desafio não é apenas restringir o acesso às telas, mas também promover hábitos saudáveis de vida. Durante décadas, crianças e adolescentes têm substituído as atividades dinâmicas e de interação social por horas diante de dispositivos eletrônicos.
Especialistas alertam que o tempo excessivo diante das telas contribui para hábitos alimentares pouco saudáveis, sedentarismo e distúrbios do sono, podendo levar ao ganho de peso precoce e a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Diante desse cenário, pais, educadores e governos são chamados a agir. É necessário promover a reconexão com atividades ao ar livre, brincadeiras e interações sociais genuínas, garantindo um ambiente saudável e equilibrado para o desenvolvimento das crianças e adolescentes.
Com informações de Veja