Paranaguá: um museu a céu aberto, preservando história e cultura

Por Nathalie Fontana

A data é uma homenagem a Rodrigo Mello e Franco, nascido em 1889, um dos pioneiros na proteção do patrimônio histórico no Brasil.

Hamilton nos explicou que “o patrimônio material é tudo que pode ser palpável, são coisas físicas que são ligadas à construção da memória e identidade do povo”. Em Paranaguá, por exemplo, destacam-se o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR, o Palácio do Visconde de Nácar e outros edifícios históricos que compõem a rica tapeçaria cultural da cidade.

Por outro lado, quando se fala em patrimônio imaterial, Hamilton esclarece que “são saberes, músicas, costumes, são comidas”. Exemplos disso incluem o fandango e a procissão de Nossa Senhora do Rocio, ambos profundamente enraizados nas tradições locais.

A preservação desses patrimônios é crucial. “É importante nós preservarmos o patrimônio cultural, tanto imaterial como material, porque ele está relacionado com a identidade do povo.” enfatizou Hamilton. Ele aponta que a valorização desses elementos fortalece os laços comunitários e promove um sentimento de pertencimento entre os cidadãos.

Hamilton finaliza com um convite à reflexão. “Paranaguá é uma cidade que é um museu a céu aberto. Todos os lugares que nós olhamos em Paranaguá têm história. Então, as pessoas têm que começar a se reconectar com isso tudo”, finalizou.

Proteger o patrimônio é essencial para manter viva a identidade cultural e histórica.

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