Um assalto dentro de um ônibus do transporte coletivo assustou passageiros na noite de terça-feira (21), em Paranaguá. Segundo relatos publicados em redes sociais, o crime aconteceu por volta das 22h, no bairro Jardim Paraná, nas proximidades da última passarela da região. A linha atendida era a do bairro Vila Garcia.
“Assaltaram o ônibus do Vila Garcia agora há pouco e levaram todos os celulares e dinheiro dos passageiros e do motorista. Meu filho estava nesse ônibus, indo trabalhar”, escreveu a parnanguara Regiane Antunes, em publicação no Facebook que se espalhou rapidamente.
Procurado pela Ilha do Mel FM, o secretário municipal de Segurança, Francisco Leudomar Nóbrega dos Santos, confirmou que a Guarda Civil Municipal tomou conhecimento do caso após a repercussão nas redes sociais e que a Polícia Militar foi acionada para reforçar as diligências na região. “O pessoal acabou não acionando [a GCM] no momento. Inclusive, entramos em contato com a Polícia Militar para buscar mais detalhes e reforçar o patrulhamento naquela área da última passarela, ao lado do Jardim Paraná”, disse.
Segundo o secretário, três pessoas participaram do assalto: dois homens e uma mulher. Um dos suspeitos chegou a ser detido por agentes da Guarda Municipal, mas acabou liberado por falta de provas. “Me passaram na sequência que foi pego um dos suspeitos, mas com ele não se encontravam nada. Ele alegou que não tinha conhecimento que os outros dois iam cometer o crime”, explicou.
Ainda de acordo com Nóbrega, a ação foi muito rápida e nenhum passageiro registrou boletim de ocorrência ou se apresentou para representar formalmente. Isso, segundo ele, dificulta o andamento das investigações. “A equipe fez várias rondas nos locais e conseguiu pegar um suspeito. Mas como não havia ninguém para representar, aí fica bem difícil. Não foi pego nada com ele. É bem complicado”, disse.
Ele também destacou a ausência de câmeras de monitoramento nos ônibus da cidade. “Infelizmente, os ônibus não têm sistema de câmeras para facilitar a identificação desses sujeitos, algo que tem que ser revisto com urgência”.
O secretário afirmou ainda que há limitações operacionais para a cobertura de determinadas regiões da cidade. “Nós só temos uma viatura naquela área. Então, precisamos com urgência analisar nossa situação. Já está bem encaminhada uma reestruturação para que a gente possa reforçar cada vez mais essas áreas. É muito difícil combater esse tipo de crime. Você não sabe o dia nem a hora em que pode acontecer”, afirmou.









