A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, a Operação Dumb Money, voltada ao combate de um grupo criminoso suspeito de praticar crimes financeiros, estelionato, lavagem de dinheiro e fraudes contra a economia popular.
A investigação aponta um prejuízo superior a R$ 21 milhões causado por um esquema de pirâmide financeira que atuava a partir de Curitiba.
OPERAÇÃO
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Balneário Camboriú (SC). Além disso, foram determinadas medidas cautelares diversas da prisão, além do bloqueio de bens e ativos com o objetivo de recuperar os valores desviados e reparar os danos às vítimas.
ESQUEMA
Segundo a PF, o principal suspeito atraía dezenas de investidores prometendo lucros elevados por meio de operações no mercado financeiro, utilizando um escritório na capital paranaense como base. No entanto, apurou-se que os valores captados eram desviados para fins pessoais ou usados para pagar investidores mais antigos, prática típica de pirâmide financeira.
O grupo atuava sem qualquer autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou do Banco Central. As investigações também apontam que a mesma estrutura empresarial era utilizada para possível lavagem de dinheiro.
PRISÃO
Ainda conforme a Polícia Federal, no final de 2023, o suspeito principal empreendeu fuga para o exterior, onde foi localizado e preso por vítimas do próprio esquema. A prisão, no entanto, teria ocorrido mediante práticas ilegais, como falsificação de documentos, corrupção e denunciação caluniosa, motivadas por vingança. Esses desdobramentos também estão sob investigação.
SIGNIFICADO
O nome da operação, Dumb Money, faz referência a um termo usado no mercado financeiro para designar investidores mal-informados, que acabam sendo alvos fáceis de golpes com promessas de retorno irreais. O título da ação representa a forma como o grupo agia: explorando a confiança das vítimas e operando fora da legalidade.
SIGILO
As investigações seguem sob sigilo. As diligências realizadas buscam reunir provas, recuperar ativos e garantir o ressarcimento dos prejuízos causados.
Com informações da PFPR









