Os humanos possuem inúmeras características que os diferenciam, mas as impressões digitais são um dos únicos fatores que os tornam singulares diante de todas as outras pessoas, até mesmo para gêmeos univitelinos.
Mas afinal, como funciona para os animais? O primeiro pensamento é que a impressão digital dos cães fica nas patinhas, mas não é! Continue lendo o texto para entender.
Muitas mães e pais de pet gostam de fazer passaportes ou carteiras de identidade para seu filho de quatro patas como forma de brincadeira. Eles marcam a pegada da patinha para mostrar como seu animal está “registrado”.
Mas, as impressões digitais reais dos cães estão no nariz!
O focinho de um cachorro esconde muita curiosidade. Além das milhões de células sensoriais capazes de captar aromas a grandes distâncias, o nariz de um cão também é sua identidade.
São as marquinhas específicas de cada focinho que tornam cada animal único. Ou seja, nenhum outro cão tem exatamente as mesmas características de outro, mesmo que sejam da mesma raça.
Uma empresa na China desenvolveu uma tecnologia de inteligência artificial em um aplicativo que pode registrar e identificar animais com apenas uma foto de seu nariz. Tudo isso para um programa de seguro para animais de estimação.
Outro método conhecido de registro é através de um microchip com um número de identificação implantado no animal.
Em São Paulo e alguns outros estados e municípios, está sendo exigido o Registro Geral Animal (RGA) tanto para compra como para adoção de pets. É um mecanismo implantado para facilitar a identificação de animais perdidos ou roubados. Este serviço eletrônico funciona como uma carteira de identidade, onde um número é registrado e deve ser aplicado em uma placa presa à coleira do animal.
Quanto a fazer uma impressão clássica com tinta, ela pode ser prejudicial, porque contém elementos tóxicos e o nariz do animal é um órgão sensível. Ainda assim, para quem deseja registrar a impressão do focinho do seu filho de quatro patas, é recomendável buscar orientação com um médico-veterinário.
Com informações de Organnact