Uma pesquisa divulgada pela Federação Internacional de Jogadores de Futebol revelou que as jogadoras de futebol que representam seus países nas etapas classificatórias para a Copa do Mundo enfrentam riscos à sua segurança em campos de baixa qualidade, e muitas delas não recebem remuneração. Cerca de 30% das jogadoras entrevistadas afirmaram que atuam sem receber salário, enquanto dois terços tiveram que tirar licença sem remuneração de seus empregos para representar o país em campeonatos da confederação.
O relatório também apontou insatisfação com as condições dos campos e estádios, falta de avaliações médicas adequadas e ausência de padrões universais. A Federação pediu uma revisão dos processos de qualificação das seis confederações regionais de futebol. O relatório destaca que as condições enfrentadas pelas jogadoras não estão de acordo com os padrões internacionais, colocando tanto as jogadoras quanto o esporte em risco.
Isso ocorre em meio às preocupações globais com lesões no futebol feminino, com um aumento dos apelos por uma pesquisa mais abrangente sobre a prevalência de lesões antes da Copa do Mundo, marcada para iniciar em julho na Austrália e Nova Zelândia.