A “Teoria do Centésimo Macaco” é uma concepção pseudocientífica que sugere a existência de um mecanismo misterioso e invisível, capaz de conectar os organismos vivos e compartilhar informações de forma telepática. Embora baseada em estudos com macacos na década de 1950, essa teoria distorce os fatos científicos originais.
Em 1958, pesquisadores japoneses observaram que uma jovem macaca chamada Imo começou a lavar batatas antes de comê-las, um comportamento que gradualmente se espalhou entre seus colegas. No entanto, não houve um evento em que todos os macacos começaram a lavar alimentos repentinamente.
O biólogo Lyall Watson adicionou elementos fantasiosos à história em seus livros, sugerindo que a transmissão do comportamento foi telepática e que a adoção generalizada ocorreu após o centésimo macaco começar a lavar batatas. Essas adições não têm base científica e são mais associadas a filosofias esotéricas.
Apesar da popularidade da teoria, não há evidências concretas que a sustentem. Os relatos de macacos em outras ilhas lavando alimentos contradizem a ideia do “centésimo macaco”, e o comportamento poderia ter surgido intuitivamente, sem necessidade de um mecanismo telepático.
Portanto, é importante entender a distinção entre os fatos científicos originais e as interpretações distorcidas que levaram ao desenvolvimento da “Teoria do Centésimo Macaco”.
Com informações de Fatos desconhecidos