Atentado a tiros que chocou o litoral do estado é esclarecido pela PCPR e um dos suspeitos está preso

Agentes da Polícia Civil prenderam na tarde desta segunda-feira, 4, João Vitor Godoy da Costa, de 18 anos, vulgo “Verruga”, suspeito da morte de Wagner Henrique Rodrigues das Neves, de 26 anos, ocorrida na semana passada no bairro Morro da Cocada, em Paranaguá.

Na mesma ocorrência, uma mulher, de 18 anos, e uma criança, de 1 ano, foram baleadas.

O crime aconteceu no dia 29 de novembro, em um acesso lateral da Rua Balduína de Andrade Lobo.

A criança alvejada segue internada em um hospital na capital do estado e a mulher, já recebeu alta hospitalar.

INVESTIGAÇÃO

Trabalhando de forma ininterrupta desde o registro do caso, policiais civis coletaram informações, ouviram testemunhas, recuperaram imagens de câmeras instaladas na região e conseguiram elucidar o crime.

Conforme apurado, “Verruga” e Victor Gustavo Ferreira Mendes, de 29 anos, receberam ordens de uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas para atirar em qualquer pessoas que estivesse no Morro da Cocada.

A intenção era aterrorizar os moradores do bairro e demonstrar a força do grupo criminoso naquela localidade.

Na ação criminosa, além de matar uma das vítimas, João Vitor e Victor Gustavo balearam a criança e a mulher.

Logo após o fato e a repercussão negativa, a própria organização criminosa teria ordenado a morte dos dois.

Victor Gustavo e “Verruga” foram baleados horas depois em um beco na Rua Balduína de Andrade Lobo, nas proximidades da linha férrea, no bairro Emboguaçu.

Feridos, eles foram encaminhados para a emergência do Hospital Regional do Litoral.

Na oportunidade, mesmo internados, os dois rapazes receberam voz de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e drogas.

Por conta da falta de elementos vinculando a dupla ao homicídio e a as vítimas baleadas, eles acabaram em liberdade. Os alvarás de soltura foram expedidos pela Justiça local.

“Verruga” segue internado e sob escolta policial, já Victor Gustavo recebeu alta e deixou a casa hospitalar. Ele agora é considerado foragido da Justiça.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Ivan da Silva, “com um trabalho ininterrupto de investigação e a constatação de fortes indícios do envolvimento de ambos nesse crime abominável, representamos na última sexta-feira ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva de ambos, as quais foram deferidas nesta segunda-feira à tarde. Foi uma resposta clara e rápida e não descansaremos até encontrarmos todos os envolvidos.”

Qualquer informação que possa ajudar na identificação de outros indivíduos envolvidos nesse caso, como também no paradeiro de Victor Gustavo devem ser repassadas imediatamente para o 197, telefone de emergência da PCPR, ou para o número 181 – Disque Denúncia da Secretaria Estadual da Segurança Pública.