O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) irá recorrer da decisão que resultou na soltura de Leonardo da Vinci Alves de Lima, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A soltura ocorreu após uma decisão do ministro Sebastião Reis Junior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Leonardo da Vinci estava cumprindo uma pena de 10 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão por tráfico de drogas.
A decisão do ministro gerou preocupação entre os promotores e policiais, que consideram Leonardo da Vinci extremamente perigoso devido ao seu envolvimento em atividades criminosas. Ele foi preso com 2 kg de cocaína e confessou ser membro do PCC, além de estar envolvido na negociação de drogas e armas.
Tanto os promotores quanto a polícia criticaram a interpretação do STJ, alegando que ela relativiza a suspeita fundamentada e concede liberdade a criminosos perigosos. Eles argumentam que é necessário considerar a realidade das ruas e a experiência dos policiais ao interpretar conceitos jurídicos relacionados à segurança pública.
Essa decisão do STJ levanta preocupações sobre a impunidade no Brasil e destaca a importância de revisar a legislação atual para fortalecer o sistema de justiça criminal e garantir que criminosos perigosos sejam responsabilizados por seus atos.