A Prefeitura de Paranaguá mobilizou equipes de diferentes secretarias no último sábado, 8 de novembro, para atender ocorrências provocadas por um vendaval decorrente de um ciclone extratropical formado no Oceano Atlântico. As rajadas chegaram a 65 km/h, provocando quedas de árvores, destelhamentos, danos em prédios públicos e interrupções no fornecimento de energia elétrica em diversas regiões da cidade.
ATENDIMENTOS
Segundo a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), foram registrados 36 atendimentos emergenciais. A operação contou com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), do Corpo de Bombeiros e dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil, além do destacamento da GCM na Ilha do Mel.
O secretário municipal de Segurança e coordenador da Defesa Civil, Francisco Leudomar Nóbrega dos Santos, destacou que a prioridade foi garantir a segurança da população.
“Desde o início do evento, nossas equipes foram mobilizadas para atender as ocorrências, remover riscos e dar suporte direto à população. Também fizemos a distribuição de lonas para residências afetadas e atuamos na desobstrução de vias. A resposta foi rápida e coordenada para reduzir os impactos”, afirmou.
DANOS
O levantamento preliminar aponta que o vendaval causou 18 quedas de árvores, que demandaram corte, remoção e destinação adequada. Também houve nove casos de destelhamento em residências, atendidos com distribuição de lonas.
Entre os danos em equipamentos públicos, foram registrados destelhamentos no CMEI Agadil Cabral e no Ginásio de Esportes Dr. Joaquim Tramujas, além da queda de forro na Casa da Mulher Parnanguara e queda de calha na Escola Municipal Professora Maria José Henrique Tavares.
O ponto de táxi do Centro e o Mercado Público Municipal Nilton Abel de Lima também tiveram danos estruturais.
Na zona insular, houve queda de trapiches nas localidades de Piaçaguera e Ponta de Ubá, comprometendo a mobilidade da comunidade.
EDUCAÇÃO
A secretária municipal de Educação, Fabíola Soares Arcega, informou que as aulas da Escola Municipal do Campo Eulália, na Ilha de Teixeira, foram suspensas devido à falta de energia elétrica, que afetou também o abastecimento de água e a conservação da alimentação escolar.
“Além da falta de energia, tivemos danos nos trapiches de Piaçaguera e Ponta de Ubá. As professoras chegaram a desembarcar na água para acessar a comunidade. Mesmo assim, o horário das aulas ficou comprometido, porque depende da variação da maré para embarque e desembarque. Por isso, a suspensão foi necessária para garantir segurança e organização”, explicou.
CONTINUIDADE
Após o pico do vendaval, a Prefeitura manteve equipes em campo para monitorar áreas de risco, realizar novas intervenções e prestar apoio direto às famílias afetadas.
A Defesa Civil informou que o município segue em estado de atenção diante da possibilidade de novos alertas climáticos e orienta os moradores a acionarem os canais oficiais em caso de emergência.
Com informações de: Prefeitura de Paranaguá








