Recentes pesquisas desafiam a concepção tradicional de que apenas os animais vertebrados possuem imunidade adaptativa. Enquanto a imunidade inata oferece proteção genérica contra patógenos, a adaptativa se ajusta a cada invasor específico.
A descoberta de sistemas como o Crispr, encontrado em bactérias e arqueas, levanta questões sobre a presença de recursos adaptativos em espécies sem coluna vertebral. O Crispr permite que esses microrganismos recortem e armazenem material genético de vírus e plasmídeos invasores em seu próprio DNA, formando uma memória imunológica.
Essa memória não apenas possibilita o reconhecimento do invasor em futuras infecções, mas também é transmitida para as gerações seguintes, transformando o genoma desses microrganismos em uma biblioteca de ameaças coletivamente construída ao longo do tempo.
Essas descobertas desafiam nossa compreensão tradicional da imunidade adaptativa, sugerindo que ela pode ser mais difundida na natureza do que se pensava anteriormente.
Com informações de Super interessante