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Cem dias para entender o tamanho do desafio: prefeito de Paranaguá aponta avanços e promete mudanças

por Redação Ilha do Mel
16/04/2025 - 11:21
Cem dias para entender o tamanho do desafio: prefeito de Paranaguá aponta avanços e promete mudanças

Em tom firme e direto, o prefeito destacou ações realizadas, anunciou novos projetos e reconheceu desafios ainda em curso, especialmente nas áreas de saúde, educação, inclusão social e infraestrutura. Foto: Reprodução/Ilha do Mel FM

Por Luiza Rampelotti

A pouco mais de quatro meses do início do novo mandato, o prefeito Adriano Ramos (Republicanos) concedeu uma entrevista à Ilha do Mel FM, na última terça-feira (15), na qual fez um balanço dos primeiros 100 dias de governo em Paranaguá. Em tom firme e direto, o prefeito destacou ações realizadas, anunciou novos projetos e reconheceu desafios ainda em curso, especialmente nas áreas de saúde, educação, inclusão social e infraestrutura.

Adriano iniciou a entrevista explicando que, por conta da ausência de transição com o governo anterior, sua equipe teve poucos dias para assumir as responsabilidades da gestão. Por isso, uma das primeiras metas impostas aos secretários foi a elaboração de diagnósticos e a entrega de resultados nos cem primeiros dias.

“Foi um trabalho de estruturação e de entregas. Nós cobramos de cada secretaria metas específicas e um levantamento detalhado dos contratos em andamento. Isso nos permitiu ter uma visão mais clara do cenário que encontramos”, disse.

Parcerias institucionais e articulação com o Estado

O prefeito destacou como ponto positivo a articulação com o Governo do Estado. Segundo ele, houve um alinhamento entre a Prefeitura e o Executivo estadual, incluindo o governador Ratinho Júnior (PSD), o vice-governador Darci Piana, secretários e parlamentares.

“Essa aproximação tem trazido resultados concretos. Recebemos apoio da Defesa Civil, investimentos na Orla e no novo Mercado do Peixe e recursos para cultura e saúde. O governador tem sido atencioso com as demandas de Paranaguá”, afirmou.

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Saúde: melhorias na UPA e disputa pela regulação do SAMU

Na área da saúde, Adriano apontou melhorias no atendimento da UPA e anunciou mudanças na gestão dos contratos com as empresas médicas. “Reduzimos as longas filas que existiam na unidade. Agora, recebemos vídeos diários mostrando a UPA sem pacientes esperando. Isso não significa que o problema está resolvido, mas é um avanço importante”, afirmou.

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Ele anunciou ainda a intenção de unificar o credenciamento médico realizado pela Fundação de Atenção à Saúde de Paranaguá (FASP), hoje pulverizado em sete empresas, para melhorar a fiscalização e garantir mais eficiência.

O prefeito, que também é presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (CISLIPA), que administra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), defendeu a permanência da central de regulação do SAMU no Litoral. “Sou completamente a favor de manter a regulação aqui. Quando está conosco, conseguimos criar mecanismos mais ágeis de atendimento. Respeito os outros prefeitos, mas vou trabalhar para que isso não vá para Curitiba”, disse sobre o anúncio feito pelo diretor-executivo do CISLIPA, Daniel Fangueiro, de que a regulação (atendimento das chamadas telefônicas do 192) será transferida para a capital paranaense.

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Transporte coletivo: críticas à Viação Rocio e promessa de nova licitação

Adriano fez críticas duras à Viação Rocio, atual concessionária do transporte coletivo, classificando o serviço como precário e inseguro. Segundo ele, há recorrência de ônibus quebrados, lentos e em más condições de conservação.

“O serviço da Viação Rocio é horroroso. A população corre risco de morte nesses ônibus. Não dá mais para aceitar isso. Ou muda radicalmente ou sai da cidade”, afirmou.

Apesar de garantir a manutenção do programa Tarifa Zero, o prefeito anunciou que a Prefeitura prepara uma nova licitação, com critérios mais rigorosos, incluindo ar-condicionado nos veículos, acessibilidade, conforto e segurança.

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Educação: escolas interditadas, falta de transporte escolar e indefinição sobre ensino integral

Ao abordar a situação da educação em Paranaguá, o prefeito reconheceu publicamente três problemas centrais enfrentados pela rede municipal: a falta de transporte escolar adequado, a interdição de unidades escolares e a indefinição sobre a retomada do ensino em tempo integral.

Sobre o transporte, Adriano classificou o cenário encontrado como “terra arrasada” e disse que não aceita colocar ônibus em circulação sem condições mínimas de segurança. “Temos apenas metade da frota necessária para atender os estudantes. Mas prefiro que falem mal da gestão a colocar nossas crianças em risco”, afirmou. Ele garantiu que está buscando novos veículos com apoio de deputados e do Governo Federal, mas não há previsão de normalização do serviço.

Com relação às escolas interditadas no início do ano letivo, o prefeito informou que seis unidades seguem sem atendimento (os alunos foram transferidos para escolas próximas) por problemas estruturais graves. À época, a secretária de Educação, Fabíola Arcega, havia anunciado que as instituições passariam por reformas para retomar o atendimento aos estudantes. No entanto, mais de dois meses depois, as obras ainda não foram iniciadas – apesar da existência de um contrato vigente (desde a gestão anterior) com uma empresa que poderia executar os serviços, com saldo disponível de R$ 15 milhões. Segundo Adriano, a gestão optou por não utilizar esse contrato, alegando baixa qualidade nos serviços prestados e valores considerados elevados. “A empresa não tem condições de atender. O serviço é ruim e o valor cobrado é muito alto. Por isso vamos aguardar o fim do contrato e abrir uma nova licitação”, justificou.

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Rede Municipal de Paranaguá retoma atividades com mudanças na gestão escolar; aulas começam dia 5

Com apenas 14 ônibus, frota do transporte escolar em Paranaguá é insuficiente para atender toda a demanda, reconhece Semedi

Além da infraestrutura comprometida, a rede municipal enfrenta escassez de profissionais. De acordo com o prefeito, mais de 100 professores se aposentaram recentemente, o que agravou a dificuldade de manter o funcionamento pleno das unidades escolares. “Nós precisamos de mais professores, de educadores, de apoio pedagógico. Mas temos um limite de gastos com pessoal imposto pelo Tribunal de Contas, o que impede a ampliação imediata da equipe”, afirmou.

Sobre o ensino em tempo integral, Adriano afirmou que a proposta segue como prioridade da gestão, mas admitiu que não há prazo para sua implantação. Como alternativa de curto prazo, a Prefeitura estuda contratar vagas em escolas privadas para atender parte da demanda. “Já pedi um estudo à Secretaria de Educação e vamos tomar uma decisão nos próximos dias. Essa pode ser uma forma mais rápida de colocar nossas crianças em sala de aula em tempo integral”, disse.

Falta de profissionais na Secretaria de Inclusão

Outro ponto sensível abordado na entrevista foi a falta de terapias e profissionais na Secretaria Municipal de Inclusão. Segundo Adriano, muitos servidores foram desligados com a mudança de gestão e ainda não foi possível repor os quadros por limitações legais e falta de profissionais disponíveis no mercado.

“Estamos com déficit de fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros especialistas. A contratação na administração pública não é simples. Mas não estamos nos acomodando, estamos buscando formas legais de resolver isso”, garantiu.

Pavimentação e ações em comunidades vulneráveis

O prefeito também destacou os avanços na área de infraestrutura urbana, com a entrega de 4 quilômetros de pavimentação nos primeiros meses da gestão. Segundo ele, a meta é garantir que todos os bairros da cidade sejam contemplados, com prioridade para comunidades historicamente negligenciadas, como a Vila das Torres e a Vila Santa Maria. Embora essas áreas, por serem de ocupação irregular, ainda não possam receber obras definitivas como a pavimentação asfáltica, a Prefeitura tem realizado intervenções emergenciais, com serviços de manutenção e melhorias nas vias para garantir melhores condições de mobilidade aos moradores.

“Tem gente que nunca recebeu nem a visita de um prefeito. Chegar nesses lugares com máquina, com fresa, ver as pessoas saindo de casa emocionadas… isso me move. A pavimentação é mais que infraestrutura, é dignidade”, afirmou.

Regularização fundiária: projeto-piloto no Porto dos Padres

Durante a entrevista, o prefeito Adriano Ramos reconheceu que a situação fundiária de Paranaguá é uma das mais complexas do estado. Boa parte das ocupações urbanas está em situação irregular, com áreas judicializadas e sem acesso a serviços básicos de infraestrutura, como pavimentação e rede de esgoto.

Segundo ele, a atual gestão herdou um contrato com a empresa Reurbane, que já havia iniciado o processo de levantamento topográfico, jurídico e de regularização fundiária em diversos bairros. De acordo com Adriano, esse trabalho será aproveitado, mas há dúvidas sobre a efetividade da empresa. “A Reurbane fez um trabalho em vários bairros. A população pagou por isso, e nós vamos cobrar a entrega, sim. Mas estamos avaliando outras alternativas com maior capacidade técnica”, afirmou.

Como medida imediata, a Prefeitura deve iniciar um projeto-piloto de regularização no bairro Porto dos Padres, com o apoio de uma nova empresa especializada. Segundo Adriano, a escolha dessa empresa está em análise e a experiência de outras cidades, como Fazenda Rio Grande, está servindo de referência. “Lá, em seis meses, 300 famílias receberam a regularização, e o pagamento só começou depois da entrega do trabalho. Isso me chamou muito a atenção”, disse.

Adriano ressaltou ainda que algumas áreas, como parte da Vila das Torres e outras comunidades próximas a regiões de maré, estão situadas em áreas de preservação permanente ou de risco ambiental, o que impede a regularização fundiária tradicional. Para esses casos, a proposta é trabalhar com reassentamento planejado por meio de programas de habitação popular. “Essas famílias não podem simplesmente ser removidas e deixadas sem alternativa. Estamos buscando construir moradias acessíveis para realocá-las com dignidade”, garantiu.

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