À medida que o tempo avança, os impactos humanos no meio ambiente se tornam cada vez mais evidentes. As consequências da poluição e das mudanças climáticas estão se refletindo nos oceanos e em diferentes ecossistemas ao redor do mundo.
Um estudo liderado por Anshuman Swain, pesquisador da Universidade de Harvard, revela que os eventos de extinção em massa estão sendo precedidos por mudanças nas comunidades biológicas marinhas. Os pesquisadores usaram fósseis planctônicos de foraminíferos para entender como essas mudanças ocorrem ao longo do tempo.
Antes de um evento de extinção ocorrer há 34 milhões de anos, as comunidades marinhas se tornaram altamente especializadas, migrando para latitudes mais altas e longe dos trópicos. Isso sugere que mudanças na composição das comunidades biológicas podem servir como um alerta precoce para futuras extinções.
Investir no monitoramento das estruturas das comunidades biológicas é crucial para prever e mitigar futuros eventos de extinção. A preocupação com os oceanos é particularmente urgente, considerando que até o final do século, 95% deles poderão sofrer mudanças drásticas devido ao aumento das emissões de carbono.
Os oceanos absorvem cerca de um terço da poluição de carbono produzida pelos humanos, o que pode levar a mudanças na temperatura, acidez e mineralização das águas. Modelos projetam que até 2100, uma porcentagem significativa da superfície dos oceanos pode desaparecer, impactando negativamente a vida marinha.
Essas descobertas ressaltam a importância de agir rapidamente para reduzir as emissões de carbono e proteger os ecossistemas marinhos. A saúde dos oceanos é essencial para o equilíbrio global e para o bem-estar de todas as espécies que dependem deles.
Com informações de Fatos desconhecidos