Uma operação recomendada pelo Ministério Público Federal (MPF-PR) e pelo Ministério Público Estadual (MP-PR), resultou na demolição de construções irregulares nas regiões de manguezais, em Paranaguá.
As invasões estão localizadas em áreas próximas ao rio da União e, segundo os órgãos, cerca de 22 fragmentos de manguezais estão diretamente em contato com a área urbana do município. Se considerar como uma frente única, a destruição atinge 30 quilômetros de extensão.
Ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (6) e contou com a participação de agentes públicos da Prefeitura de Paranaguá, analistas ambientais do Ibama e policiais da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Copel e Paranaguá Saneamento também foram notificadas
O MPF e o MP-PR expediram, também, recomendações para que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e para a Paranaguá Saneamento criem um cronograma regular de desligamento e retirada de ligações de energia e água irregulares na região de invasão dos mangues.
A intervenção conjunta pelos órgãos foi expedida em junho deste ano à Prefeitura de Paranaguá.
Os Ministérios Públicos ressaltaram sobre a importância da preservação dos manguezais e que o Complexo Estuarino de Paranaguá é uma das reservas de mangues mais importantes do país, mas que há uma grande invasão de construções.
Impacto ambiental
Os Ministérios Públicos apontaram que existem cerca de 22 fragmentos de manguezais em contato direto com a área urbana de Paranaguá.
Se considerar como uma frente única, a destruição atinge 30 quilômetros de extensão.
Segundo ainda os órgãos, são cerca de 380 hectares que sofrem com os crimes ambientais como ocupação irregular, despejo de resíduos sólidos e de esgoto, construção de aterros, edificações, ruas e asfalto e também instalação de energia elétrica e água tratada.
Fonte: G1 Paraná