Para agilizar o atendimento nos casos notificados de suspeita de gripe aviária (H5N1), e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença, o Governo do Paraná decretou estado de emergência zoosanitária no Estado pelo prazo de 180 dias.
A medida é uma forma de alinhar as ações com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Em maio, o ministério já tinha adotado essa providência e agora orientou para que decretos semelhantes fossem assinados pelos estados, garantindo segurança para os importadores do frango brasileiro e para os consumidores.
Até agora, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também já adotaram decretos parecidos.
Até agora o Paraná detectou sete casos da doença apenas em aves silvestres migratórias. Segundo a Adapar, todos os focos já foram declarados encerrados pelo Ministério da Agricultura. A gripe aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas.
No dia 15 de maio, a doença foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres, o que não afeta a condição de país livre da doença para o comércio. Desde a primeira notificação no Paraná, em 21 de junho, a Adapar já fez quase 800 fiscalizações no Litoral, onde foram registrados os sete focos da doença.
Cerca de 20 mil aves de subsistência foram examinadas clinicamente e consideradas saudáveis. De acordo com a Adapar, na região não há nenhuma granja com produção comercial ou para reprodução.