Em março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro. Recentemente, o ex-policial militar Élcio Queiroz fez uma delação à Polícia Federal e ao Ministério Público, revelando detalhes sobre o crime. Ele apontou Ronnie Lessa, também ex-policial militar, como o autor dos assassinatos. Élcio e Lessa começaram a planejar o crime em agosto e setembro de 2017, e o veículo usado no crime foi monitorado desde então.
Élcio relatou que a execução ocorreu no dia 14 de março de 2018, com Ronnie no banco de trás do carro, fazendo a vigilância da vereadora. Após o crime, eles seguiram uma rota de fuga detalhada, e Ronnie interfonou para o seu irmão Dênis Lessa para entregar os equipamentos utilizados e trocar as placas do veículo. Élcio confessou sua participação no crime, mas afirmou que não esteve presente nas execuções em si.
As investigações também mostraram que Ronnie fez pesquisas sobre Marielle e sua filha dias antes do crime. Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel e ex-bombeiro, foi preso com base na delação de Élcio, sendo acusado de auxiliar nos preparativos e na fuga após o assassinato. As investigações continuam, e as autoridades acreditam que Ronnie Lessa estava envolvido com uma milícia e outras atividades ilegais.